Terça, 09 de Setembro de 2025

Exportação de Veículos Automotores Dispara em Agosto: Crescimento Impulsionado pela Anfavea

Balanço da Anfavea revela aumento expressivo nas exportações, produção e vendas de veículos, com destaque para modelos eletrificados.

09/09/2025 às 17:50
Por: Redação

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O balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado nesta terça-feira (9), indica um forte desempenho das exportações em agosto, com 57,1 mil unidades. O volume representa uma alta de 19,3% em relação a julho e um aumento significativo de 49,3% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

No acumulado de janeiro a agosto, as exportações totalizaram 313,3 mil unidades, superando em 12,1% o volume exportado nos primeiros oito meses de 2024.

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“O crescimento da nossa produção nos últimos meses decorre da maior presença de nossas associadas no mercado externo”, disse, em nota, Igor Calvet, presidente da Anfavea.

Em agosto, as fábricas brasileiras produziram 247 mil autoveículos, registrando um aumento de 3% em relação ao mês anterior, mas uma queda de 4,8% em comparação com agosto do ano passado. No acumulado do ano, a produção alcançou 1,743 milhão de unidades, representando um aumento de 6% em relação a 2024.


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Em agosto, o total de emplacamentos foi de 225,4 mil autoveículos. O acumulado de emplacamentos deste ano é de 1,668 milhão de autoveículos, 2,8% a mais do que nos primeiros oito meses de 2024.

As vendas de modelos nacionais no varejo caíram 9,3% no ano, enquanto as vendas de importados cresceram 17,3%. Mesmo nas vendas diretas, os nacionais cresceram 12,4%, abaixo dos 13,8% de alta dos estrangeiros.

Houve crescimento dos emplacamentos de modelos eletrificados nacionais, representando 25% das vendas totais de híbridos e elétricos no ano.

Segundo a Anfavea, o segmento de caminhões é o que mais sofre com os efeitos dos juros elevados, da alta inadimplência e da desaceleração da atividade econômica. Em agosto, pela primeira vez, houve queda na produção acumulada em relação a 2024.

“O recuo é de apenas 1%, mas indica uma inversão da curva de crescimento que se mantinha ao longo dos primeiros sete meses do ano”, informou a entidade.