Quarta, 05 de Novembro de 2025

Ibovespa atinge novo recorde em meio a incertezas globais

Índice sobe pela décima vez seguida; dólar também em alta.

04/11/2025 às 23:59
Por: Redação
**Bolsa bate recorde pela décima vez mesmo com tensões globais** *Ibovespa fecha em alta, superando 150 mil pontos; dólar segue em valorização.* As ameaças do cenário internacional não impediram que a bolsa de valores alcançasse um novo recorde. O índice Ibovespa, em sua décima elevação consecutiva, permanece acima da marca de 150 mil pontos. Em oposição, a cotação do dólar disparou, atingindo próximo a 5,40 reais, refletindo preocupações sobre a estabilidade das ações de empresas dos Estados Unidos. Na última terça-feira (4), o Ibovespa, da B3, fechou aos 150.704 pontos, após crescer 0,17%. O índice alternou entre subidas e descidas durante o dia, mas conseguiu um impulso positivo nos momentos finais da sessão. Este foi o sétimo pregão seguido em que a bolsa brasileira quebrou seu próprio recorde, configurando a maior sequência de aumentos diários desde junho de 2024. Embora ações de mineradoras e empresas de aviação tivessem puxado o índice para baixo, os papéis de bancos e petroleiras compensaram, sustentando a alta. O dia no mercado de câmbio foi mais volátil. O dólar comercial encerrou vendido a 5,399 reais, apresentando um aumento de 0,041 real, ou 0,77%. Durante o dia, chegou a cair para 5,38 reais por volta das 12h50, mas aproximou-se dos 5,40 reais até o final do pregão. O nervosismo persistente no cenário americano gerou apreensões globais. O índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos EUA, registrou uma queda de 1,17% na terça-feira, com bancos alertando para possíveis correções no preço das ações na principal economia global. No Brasil, o mercado financeiro aguarda ansiosamente pelo desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que teve início nesta terça e se conclui na quarta-feira (5). Conforme o boletim Focus, realizado semanalmente pelo Banco Central com entidades financeiras, os especialistas preveem manutenção da Taxa Selic em 15% ao ano, o que poderia dar suporte ao real diante das pressões exteriores.

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